Jamais fui a Pernambuco. Mas tenho uma ligação muito forte com a recente música pernambucana. Ouço muito Lenine. Penso que em uma de suas letras existe uma definição, no mínimo reflexiva, sobre o Brasil: "as misérias de mil explendores". Sensacional...além de tantas outras músicas boas dele. O mangue Beat também, já dos tempos de faculdade, lá por noventa e pouco. Chico Science e Nação Zumbi. Além de Fred 04, Ortinho, Otto...
Assisti alguns shows no final de semana. Além de B Negão, Copacabana Club e Pedra Branca, 3 bandas de Pernambuco subiram ao palco. Nação Zumbi, Cordel do fogo encantado e Eddie. Nação com sua presença sonora pesada, as alfaias e a guitarra do Lúcio Maia são almas gêmeas sonoras. Cordel com a poesia peculiar de suas letras. Eddie fez um som bem bacana, mas tiveram azar de tocar após Nação...e como ainda são uma banda desconhecida no sul do país...
Pernambuco do frevo, de Mestre Vitalino, de Paulo Freire, é também Pernambuco de uma rica estética musical: o rock/maracatu/samba/eletrônico...mistura fina, de carangueijos e homens gabiru, sangue de barro e urubus...lampião, sua imagem e semelhança.
Em tempo:
Os shows rolaram em Curitiba. Garoava...lama de afundar o pé...frio (james, obrigado pelo gorrinho). Mas alguém se importou com isso? Impossível. A massa sonora, a presença de palco das bandas e a vibe da platéia foram foda. Fui com amigos, encontrei outros tantos. Todos sorriam e curtiam a noite.
26 agosto, 2009
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